Entretanto, quando demos início as primeiras escavações, notou-se que logo após uma camada de aproximadamente 40 cm de profundidade, o solo era uma “greda”, que para quem não conhece, é uma espécie de argila, só que preta. A partir deste momento iniciaram-se os problemas. Esta “greda” ao ser retirada de seu local, e colocada sob a grama, começou a endurecer, pois foi perdendo sua umidade, e acabava ficando com a consistência de tijolos, só que em blocos muito maiores do que o tijolo tradicional. Nesta etapa, tivemos que contratar uma escavadeira para conseguir cavar com eficiencia em um solo tão difícil, e mais uma caçamba para retirar essa “greda” que ficava sob o gramado. Após isto, acabamos tendo que adquirir diversas cargas de areia, para que junto com os tubos drenantes e o geocomposto, fossem preenchidas as diversas valas que estavam no campo.
2. Após a retirada de grande parte desta greda, ficou uma camada fina sob a grama junto com diversos detritos que estavam sob o gramado. Estes detritos, tais como, pedra, tijolo, corda, tijoleta, lajota, entre outros, estão sendo retirados manualmente do gramado, e são originários do período em que foi feito o aterramento do estádio.
3. A obra estava prevista para ter 25 drenos, 21 dentro do campo e os 4 laterais para escoar a água. Entretanto, devido a todas as dificuldades relatadas, os 4 drenos centrais, serão realizados em etapa posterior, sendo que todo o material necessário já encontra-se no estádio e será guardado para utilização em momento oportuno. A drenagem já estará funcionando, porém, sem seu plena capacidade neste começo do ano.
4. Pelo exposto acima, fica claro que ocorreu um aumento significativo no custo da obra, com aquisições não previstas de diversas cargas de areia, caçamba e escavadeiras pagas por hora de serviço, mais mão-de-obra e outras despesas que serão comprovadas na prestação de contas que será publicada no site e divulgada na imprensa.
Muito obrigado.